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14/03

O Cravinho: conheça a história do bar e da bebida

 

O cravinho é uma bebida que já é símbolo e tradição de Salvador. A mistura de cachaça, cravo, limão e mel dá à infusão um sabor e aroma inconfundíveis e difíceis de serem esquecidos.

Um dos lugares mais famosos que comercializam a infusão leva o nome dela. O bar O Cravinho fica no Largo Terreiro de Jesus, no Pelourinho, e possui estilo de taberna, com decoração de madeira e barris cheios de bebida. Lá, a dose sai por R$ 5,00, enquanto meio litro custa R$ 20,00.

A história do bar começa em 1987, quando Julival Santos resolveu investir em um pequeno espaço no Pelourinho para difundir as infusões que eram consumidas pelos seus antepassados.

Além do Cravinho, as mais pedidas são o Jatobá e a Senzala. O Jatobá é feito com a casca do Jatobá, que fica na infusão por cerca de 60 dias. A Senzala é feita com Jatobá, Catuaba, Casca de Jatobá, Casca de Catuaba na cachaça e vinho seco. Essa é a terceira bebida mais vendida. As três são o carro-chefe do bar.

O cravinho está inserido no contexto da baianidade contemporânea e tal gosto ganhou força nas comemorações da Terça-feira da Benção. Porém, a tradição de tomar infusões está documentada por historiadores, pelo menos, desde o século 19. Antes, a preferência era pelo aluá, bebida fermentada com rapadura, milho branco e gengibre, presente em rituais candomblecistas.

E, já que “saco vazio não para em pé”, ainda dá para matar a fome no local para continuar “batendo perna” e seguindo o roteiro turístico na cidade. O bar serve a famosa moela e outros pratos como isca de peixe, carne do sol, camarão, bolinhos de bacalhau e muito mais. Uma experiência imperdível em Salvador!

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Fonte: A Tarde e Bahia.ba